segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MIDIAS SOCIAIS

Li uma pesquisa recente realizada pela Harvard Business Review Analytic Services que afirma que menos de 7% das empresas fazem interação por meio de rede sociais com seus clientes.
(http://www.businesswire.com/news/home/20101214007074/pt)

Não é novidade mais pra ninguém, e nem precisa ser do ramo para saber que as mídias sociais não servem apenas para entretenimento, mas na minha modesta opinião, cada empresa tem sua forma de interagir, pois há um leque de possibilidades na comunicação empresa x consumidor, por isso o importante para as empresas é buscar dentro da sua limitação a melhor forma de abrir esses caminhos.

Digo isso pois tive uma experiência profissional em uma empresa que não queria abrir muito a comunicação para todas as mídias digitais, pois ela sabia que não teria domínio sobre os consumidores, esse era o grande medo da diretoria e confesso achar pertinente.

Para “interagir” com seu consumidor é necessário estrutura, porque entrar e não saber fazer, é melhor ficar de fora ... e mais .. não ter produto com qualidade o suficiente para ser elogiado criaria uma tragédia sem proporções (talvez por isso só 7% interage.. rsrs).

Destaca-se nessa era o binômio eficiência e eficácia

Encontrei um case que confirma o binômio e um exemplo do que é “ser on line”.

Caso Ford: Monty Scott, em dezembro de 2008 encontrou mensagens no Twitter que criticavam o comportamento da Ford por supostamente tentar fechar o site de um fã, o RangerStation.com. A informação correu as redes sociais e levou mais de mil internautas a reclamarem no portal da montadora em apenas uma noite.

O executivo começou uma reação de Relações Públicas pelo Twitter. Primeiro, avisou no microblog que iria examinar o caso; mais tarde, alertou que a Ford acreditava que o site estava vendendo produtos falsificados com a sua marca; e, ao longo da tarde, enquanto convencia os advogados da montadora a desistirem da ação judicial, continuava a atualizar as postagens para contextualizar os seguidores.

No final do dia, o executivo publicou um tweet que colocava fim na situação. Em menos de 24 horas, Scott reportou que o caso estava solucionado: uma conversa sob sua mediação havia definido que a empresa retiraria o processo e o site suspenderia as vendas consideradas ilegais. Solução rápida, comunicação excelente.

É importante ressaltar que em 2008 as mídias sociais não tinham o mesmo impacto que hoje, você poderia imaginar se isso acontecesse em 2011 e uma empresa com esse porte não ter atitude?

Algumas formas de interação: Acompanhar o ambiente on line, analisar, monitorar e participar.

Principais Midias Sociais: Facebook, Twitter, Orkut, Flickr, youtube, blogs, wikis, linkedIn

Agora que as mídias sociais são mais do que uma tendência, ninguém pode negar!


Existem outras pesquisas, uma que destaco (dentre tantas que valem a pena) é da Deloitte (2010).
O estudo, que analisou grandes empresas dos mais variados setores, descobriu que 70% das empresas consultadas usam, ou ao menos monitoram, uma ou mais ferramentas de mídia social.
A mesma pesquisa descobriu que embora as empresas possua ao menos uma noção da importância e das possibilidades das mídias sociais, estas ainda são tratadas como simples veículos de mídia, e não pelo que elas realmente são: uma ferramenta de relacionamento, um canal de diálogo.

Segue um mapa bem interessante das midias sociais (dados de 2010).

Pena ser pequeno aqui, mas dá para achar na internet.

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